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segunda-feira, 4 de julho de 2011

MEDICAMENTOS MANIPULADOS OU MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS, QUAL A MELHOR OPÇÃO FARMACEUTICA?


Géssica Teixeira da Silva
 Nayara Costa Cavalcanti
Rafaelly Oliveira da Silva
Raphela Francelino Nascimento



A industria farmacêutica mundial tem o dever, a obrigação de garantir a qualidade, a eficácia e a segurança de todos os medicamentos que fabrica, controlando todos os seus aspectos técnicos e orgânicos e mesmo aqueles que so existirão quando o medicamento entrar em contato com o organismo vivo. Mesmo diante disso, muitos eventos adversos ainda decorrem do uso dos medicamentos industrializados, no entanto, a indústria farmacêutica assegura ainda a rastreabilidade daquele produto, verificação de em qual ponto da cadeia de distribuição do medicamento, ele foi alterado ou tornou-se prejudicial ao usuário, permitindo assim, agilidade na tomada de medidas cabíveis a cada caso, retirando inclusive medicamentos do mercado diante de frequentes eventos graves aos usuários, uma pratica chamada farmacovigilancia, inexistente nas farmácias de manipulação, que não possuem a mínima condição de rastreabilidade de seus produtos nem ao menos um controle de qualidade dos medicamentos que fabrica, já que as inspeções pelas quais passa, não saem do caráter técniso-estrutural, nada que fuja as normas legais de um laboratório químico, nada além disso.
Muitas mortes resultam dos erros cometidos dentro da manipulação de medicamentos dentro da farmácia magistral, a maioria deles não são decorrentes de falta de capacidade do profissional farmacêutico ou seus auxiliares técnicos, mas sim de questões intrínsecas aos produtos manipulados, como hormônios, produtos com janela terapêutica pequena, em que uma leve alteração pode causar danos irreversíveis ao usuário, erros decorrentes de questões meramente técnicas, em que o produto não poderia ser manipulado de forma artesanal, mas por insistência das farmácias de manipulação de não serem diferentes da indústria farmacêutica em nada, em nenhum produto a menos, acabam sendo manipulados de forma grosseiramente inadequada.  A pior parte está no fato de que a ANVISA só proíbe esse ou aquele produto de ser manipulado após a morte de alguém, mortes essas que nem semrpe levam a mínima proibição da manipulação daquele produto, que muitas vezes saem pelo preço único que pagaram pelo medicamento, porqeu o medicamento continua sendo comercializado nas mesmas condições inadequdas, a farmácia responsável pela sua fabricação continua aberta e funcionando em sua plenitude.
Está clara a necessidade da existência das farmácias de formulas magistrais e oficinais, no entanto, não resta duvida quanto a necessidade urgente de revisão de seus preceitos legais de funcionamento  e garantia da qualidade de seus produtos, algo necessário, para o ano passado, para antes da morte de mais um pai,  não para ficar anos em aprovação,  não para serem  aprovados e retirados sem ao menos pequenos “porquês”, não para serem cumpridos pela metade, os excessos e faltas de 50% das farmácias magistrais já prejudicou muitas pessoas, sejam-se plenos ao menos no cumprimento mínimo de seus deveres com a preservação da vida.

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